Às 03h56. Graças ao Criador até aqui não recorri ao despertador. Acordei antes do precioso recurso apitar.

 

Com uma cortina de improviso, o quarto ficou mais favorável ao sono. Mas essa noite tranquila tem sido para poucos nessa segunda onda da pandemia.  

 

Não está fácil.

 

Só nessa semana: uma aluna com pneumonia e suspeita da Covid-19. Uma colega de trabalho chamada na tarde de ontem no hospital para se despedir do pai, também vítima desse vírus.

 

Todo mundo conhece um caso muito próximo. Não há barreira social nem faixa etária específica.

 

Infelizmente nem todas as pessoas ainda respeitam as regras do isolamento social ou pelo menos entendem o que está acontecendo. A maioria desses é enganada pelas teorias mirabolantes dos negacionistas.

 

Diante desse quadro, chegamos ao ponto de confiar somente em Deus. Que Ele ilumine os nossos políticos e esses deem a devida atenção à vacina.

 

Que dentro de algum tempo possamos usar somente as máscaras no Carnaval.

 

... farelos por aí ...

 

15 de abril de 2021


 


Às 03h59. Levantei esse horário, mas estava acordado desde às 03h30, pois a filha caçula foi parar na nossa cama e sua presença marca o despertar do casal.

 

Quando isso acontece o melhor é um ir para a cama da pequena. Pena que demorei para agir. Talvez o melhor fosse descer para o escritório.

 

Mas aí lembrei que hoje é quarta-feira e trabalho manhã e tarde em duas escolas do Ensino Médio; das 07h30 às 17h40. E senti o senhor bom senso soprando:

 

 – Opa! Vamos com calma aí, pois o melhor é evitar a fadiga. Cautela!

 

Uma curiosidade sobre a tarde de ontem: acrescentei uma série de exercícios físicos para iniciantes. Uma sequência de sete atividades entre 5 e 10 minutos. Baixei de um desses aplicativos que imitam bastante os bastidores da aeróbica de uma academia.

 

 

Nessa mesma esteira da disciplina com a escrita diária, vou experimentar os 30 primeiros dias. Quero saber qual será o resultado. Aguarde aí, 13/05!

 

Ah, por falar em esteira, lembrei-me que tenho que concluir a compra da bicicleta ergométrica, um dos presentes da minha esposa.  Vou aproveitar para pensar nos outros que estão faltando. Não a presenteio desde o aniversario que foi lá em dezembro.  Com isso, só venho acumulando pontos negativos.

 

Confesso que gostaria de continuar conversando contigo, mas uma lista de questões objetivas me aguarda para edição e postagem. Um forte abraço,

 

 ... farelos por aí ...

 

 quarta-feira, 14 de abril de 2021


 

 

Às 03h55. Horário que levantei no segundo dia em busca de DISCIPLINA.

 

Ao tomar os dois copos d’agua do dia, senti um pouco de dor de cabeça. Ainda é muita novidade para o organismo. O corpo vai se acostumar, com a graça de Deus!  

 

Reconheço que ministrar aula manhã, tarde e preparar aula à noite, sobretudo na pandemia, não é tarefa simples. Rola um desgaste mental.

 

Só para constar: ensaiei uma série de 05 exercícios físicos no final da tarde. Compreendi a sequência de atividades, mas não consegui fazê-la dentro do tempo.

 

 Criar uma rotina saudável para mente e para o corpo é também uma espécie de conquista. Você não acha?

 

Desse modo, quero deixar claro para você que me lê: dieta, empenho, disciplina e todas as outras questões ligadas ao tal manter o FOCO dependem só da gente, só traz benefícios para os envolvidos.

 

Mais importante do que a intensidade, os resultados rápidos, é a construção do HÁBITO. Para isso, é essencial o aspecto da disciplina.

 

Tenho plena consciência de que o resultado virá. Quer vir comigo nessa?

 

terça-feira, 13 de abril de 2021  

 

... farelos por aí ...

 


Às 03h58, abri os olhos e desci calmo da cama.

 

Em relação à última noite, devo ter ido dormir umas 23h10, só após arrumar a cozinha de domingo.

 

Sempre disse que não tenho problemas com o hábito de acordar cedo. Não suporto é ter que ir para a cama muito tarde.

 

A respeito da “Lista de Tarefas”, acredito que a dos três primeiros dias da semana é a maior.

 

Lição 01 – testada e aprovada por um professor da Educação Básica: nunca vamos concluir tudo o que achamos que tinha que ser feito. Moral da história: priorize.

 

Lição 02 – um dos tempos mais tranquilos na vida de um artista com todas as outras obrigações domésticas: primeiras horas da manhã.

 

Não prometo nada a quem me lê. Cansei de fazer listinha do processo, chega de estipular metas por mais simples que sejam. Ainda estamos no meio da pandemia, sem acesso a um montão de coisas. O lance é pedir a proteção divina e seguir em frente. 

 

O que desejo, acordando cedo assim? Apenas recuperar a autodisciplina!

 

Muito obrigado por me ler até aqui...

 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

 

... farelos por aí ...


 

 

Nos últimos dois dias escrevi apenas com o olhar diante do silêncio da natureza.

 

Fiquei em débito com alguns alunos da 1ª Série, pois não consegui gravar o vídeo que me solicitaram ... com antecedência.

 

Perdoem-me, mas acredito que estive em uma espécie de retiro. Não podia cortar os laços. Estive no “meio do mato”.

 

Nada de acampamento, mas bem que podia ser. Fui para um arraial bem pertinho de BH mesmo.

 

Lá nem internet tem direito e mais ou menos um sinal de rede de celular. Isso nos garantiu a paz e o sossego das demandas inusitadas do WhatsApp.

 

Estou com tudo atrasado. Confesso. Por outro lado, temos que comemorar: estou descansado, renovado para o melhor dia da semana.

 

Nem sei qual dia você está lendo essa página de diário, e se ainda não sabe: segunda-feira é um dia especial. Gosto mais dele do que domingo.


Na verdade, aprendi com os japoneses que todos os dias da semana têm sua poesia, sua graça e seus desafios.

 

Agora, vou despedindo, pois tenho que preparar as aulas da segunda-feira (manhã e tarde).

 

Fique com Deus e até breve,

 

Abs,

 

... farelos por aí ...    


domingo, 11 de abril de 2021 

Das coisas urgentes da vida, o que nos edifica?

 

A resposta não tenho, mas sinto que essa é mais uma daquelas indagações nas linhas da Incerteza.


A certeza é de que a todo instante estamos em construção. De frente desse quadro, devíamos apreciar mais o “Catálogo dos acasos”, como bem nos sugere a poeta Ana Martins Marques.

 

Na última semana, após um maravilhoso encontro com os estudantes da 1ª Série sobre o “Museu da Vida” – diante do amarelo de Van Gogh, dos arranjos da Lygia Clark – uma música nas nuvens da memória daquilo que ainda não vivi me desviaram para os salões de Paris. 

 

É que a aula acabou e eu fiquei por lá ... perdido no cantinho de algum pincel, no menor dos fragmentos de mármore da estátua de Davi. Michelangelo me viu.


Para voltar à realidade peguei a caneta de ponta fina e penso que consegui criar uma peça para meu Museu. O que você acha?

 

Atividades assim, parceiros, nos levam a rever as cores do Caminho...

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*Eu dedico esta página de diário aos professores:

Alexandre Larcher 

Amanda Lopes 

Daiane Pimentel 

Helder Vilela  

Maria Lúcia 


 

Dessa vez eu ultrapassei a linha dos absurdos na vida de um lerdo. 

 

Já voltei pra casa carregando as compras e deixei o carro no estacionamento da feira. 

 

Já saí com o chinelo trocado, com a máscara de cabeça pra baixo (quem nunca?)

 

Hoje entrei no carro de um estranho. Sério! Não era para roubar nem para ser transportado. Como sabe não sou mecânico e muito menos trabalho em lava-jato.

 

Carro da mesma cor, mesmo modelo, parado ao lado do automóvel deste lerdo que vos escreve? Não deu outra. 

 

 

Entrei, coloquei as sacolas no banco do passageiro. Quando olhei para o painel, o câmbio, soltei o nosso típico "UAI"?

 

Na fila do caixa, o proprietário rachando o bico da minha façanha. E os funcionários não perdoaram: 

 

"Que é isso, hein? Onde cê bebeu dessas, Farelo?" 

 

"Olha só, gente, ele acha que pode ir entrando em qualquer carro". 

 

À medida que um explicava ao outro o que se passava, fui tornando o protagonista do vacilo. Não sabia onde enfiar a cara.

 

Pedi desculpas ao proprietário do veículo com mesma cor, mesmo modelo, parado na mesma posição, provavelmente o mesmo ano.


Também quem mandou o cara não travar as portas?

 

Escreveu: Alfredo Lima

Ilustrou: Marci N.

Às 09h45 da última manhã, recebi em minha casa a Carminha, consultora da editora Compor.

 

Quem conhece a Carminha, sabe que ela é a ilustre representante da “Tribo da Sensibilidade”.

 

Era o intervalo das aulas. Documentos assinados, a próxima turma a caminho e a surpresa: “professor, você conhece o mais novo livro da poeta Roseana Murray?”  

 

Até aquela doce pergunta, conhecia os títulos só dos posts nas redes sociais, bem por alto.

 

Agora, com o título em mãos, não vejo a hora de ler e apreciar as mais novas composições da grande poeta Roseana Murray.

 

Descoberta: é a primeira vez que vou ler uma obra recheada de tankas!

 

... farelos por aí ... 

 

Parabéns, querida Roseana Murray! Parabéns, Evelyn Kligerman!


Carminha, aquela artista lá de BH, tem razão: você nos enche de alegria com sua energia!

 

... farelos por aí ...

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