Clarice Lispector amava Brasília


Com tudo isso acontecendo, este verdadeiro cenário distópico, caótico, a gente se assusta, a gente se irrita. Não é mesmo?

E hoje, aliás, ao longo de séculos da nossa história, nada mais justo do que (re)pensar alguns símbolos que infelizmente nos traduz.

Refiro-me à relação entre ódio afeto, a um retrato muito fidedigno que a escritora Clarice Lispector captou da cidade de Brasília.

Observação importante: esta é a página do meu diário e o título é uma ironia. Perdoe-me, mas eu não queria escrever assim “18/05/2020 ... diário do farelo ...”

Não sei se você que me lê, mas segunda-feira é um bom dia pra gente pensar em ratos.

Sei. Pode lhe parecer papo de louco, mas tudo isso ainda será pouco para o que a nossa musa escreveu em uma de suas crônicas:

"Os ratos adoram a cidade. Qual será a comida deles? Ah, já sei: eles comem carne humana."

Esse retrato está na obra “Para não esquecer” e combina com o nosso dia. Vale lembrar uma das frases mais impactantes de outro livro da autora A hora da estrela. É de lá essa pancada: “A vida é um soco no estômago.”

Ui! Fique à vontade para compartilhar esta minha página de diário por aí, ok?

A imagem que ilustra este post está disponível em:


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