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Para marcar o início das atividades de 2023, marcamos presença na "Reinauguração da Biblioteca da Quebrada". 

Com as doações de alunos e antigos alunos, lá em 2019; com a parceria da Ong Terra Santa, temos a alegria e a gratidão de  dizer que fundamos a primeira biblioteca comunitária da nossa região.

No espaço, carinhosamente, coordenado pela amiga e parceira Verônica Souza, temos o privilégio de apreciar um dos trabalhos do artista Luís Otávio, grafiteiro responsa que sempre apoiou nosso corre. Já pensou em participar de um evento lá?

HOJE, doamos mais livros para a recomposição do acervo e levamos a peça "O menino que virou história", que tem direção da atriz Leandra Pacífico e produção deste que vos fala. No elenco, contamos com os jovens da Cena, projeto pioneiro do Instituto Livros em todo lugar.

E vamos que VAMOS espalhando literatura & teatro por aí ...

Você vem com a gente?



#lerecriarasas #artesalva #literaturanosune

#leituranostransforma #doacaodelivros #livrosemtodolugar

 



Na tarde do último domingo do mês, estive no Parque Amendoeiras, a convite da Yara e do Henrique. Guarde bem esses nomes.


Fui ao parque na categoria de ouvinte. Colei lá para conhecer de perto um dos projetos desses dois líderes da nossa quebrada.


O que rola? Todo último domingo do mês, eles se reúnem no parque para uma troca de ideias sobre Filosofia. Isso mesmo que você leu. De forma leve, descontraída, muito gostosa, eles coordenam um Clube de Leitura com foco na Filosofia.


A partir do livro lido no mês anterior, livro que o participante escolheu (reforço), ele expõe suas ideias, impressões para o grupo. Tudo isso sem perder de vista o diálogo da Filosofia com as questões da atualidade, dos nossos tempos. Entendeu?


Um tecido sobre a grama, os livros à disposição dos frequentadores do parque; no canto uma sacola com lanches. Para cada assunto que desponta, os nossos MCs têm uma preciosa sugestão de leitura: “Este livro aqui trata desse assunto, nele você vai..."


Yara e Henrique, que projeto massa! Como é bom poder conversar assim sobre Filosofia! Assim sem frescura, sem aquela abordagem enfadonha das academias. Como é rico estabelecer diálogos com outras áreas... ter os filósofos conosco bem na miudinha, tomando uma xícara de café, no final da tarde. Vocês nos representam.


Foi minha primeira vez e, claro, peguei um livro de ensaio: o título que estampa este post. No final do mês de março, voltarei ao parque para compartilhar as impressões e estabelecer conexões com a Filosofia.


Yara e Henrique, mais uma vez: meus parabéns! E vamos que VAMOS espalhando leituras por aí, parceiros!  

 

...
farelos por aí ...

 

 

 

Se você está chegando agora neste espaço e não sabe quem é o Alfredo Lima, eu lhe recomendo ouvir o podcast acima. Trata-se de uma série de homenagens que o Paulo Fernandes do canal "Ler é criar asas" criou ao longo da última semana de maio de 2021.

... farelos por aí ... 




Venho com novidade! Estou muito contente porque a partir de agora minhas migalhas serão ilustradas! Isso mesmo: todas as minhas crônicas de quinta-feira contarão com os traços da artista Marci N.!

Marci N. é paulistana, mora em Minas Gerais há uns 20 anos. Ela desenha desde criança. Na adolescência já fazia ilustrações por encomenda. Estudou arte e design na PANAMERICANA. É formada em Jornalismo e sempre procurou conciliar a arte com as atividades que desenvolve. Ao longo da pandemia, vem criando lindas aquarelas, como esta que está ilustrando este post. 

Para marcar o início da nossa parceria, Marci N. ilustrou a crônica “Uma quinta estação” do dia 03 de dezembro. Caso queira conferir o trabalho da artista e a migalha deste que vos escreve, segue o link:

http://www.alfredoescritor.com.br/2020/12/uma-quinta-estacao.html

Seja-bem vinda, parceira!

Abraços e

... farelos por aí ...

Salve! Salve! É com muita alegria e gratidão que compartilho minha participação no programa “Versos e preces”. Tive a honra de conhecer e ser acompanhado pelo músico Matheus Luna.

 Na oportunidade, falei um pouco do processo de criação, dos livros "Um estranho para o céu" e "Garimpo das bolhas de sabão". Foi um bate-papo muito leve, com músicas de altíssima qualidade. Segue um trecho da entrevista

 ... farelos por aí ...







 


Com tudo isso acontecendo, este verdadeiro cenário distópico, caótico, a gente se assusta, a gente se irrita. Não é mesmo?

E hoje, aliás, ao longo de séculos da nossa história, nada mais justo do que (re)pensar alguns símbolos que infelizmente nos traduz.

Refiro-me à relação entre ódio afeto, a um retrato muito fidedigno que a escritora Clarice Lispector captou da cidade de Brasília.

Observação importante: esta é a página do meu diário e o título é uma ironia. Perdoe-me, mas eu não queria escrever assim “18/05/2020 ... diário do farelo ...”

Não sei se você que me lê, mas segunda-feira é um bom dia pra gente pensar em ratos.

Sei. Pode lhe parecer papo de louco, mas tudo isso ainda será pouco para o que a nossa musa escreveu em uma de suas crônicas:

"Os ratos adoram a cidade. Qual será a comida deles? Ah, já sei: eles comem carne humana."

Esse retrato está na obra “Para não esquecer” e combina com o nosso dia. Vale lembrar uma das frases mais impactantes de outro livro da autora A hora da estrela. É de lá essa pancada: “A vida é um soco no estômago.”

Ui! Fique à vontade para compartilhar esta minha página de diário por aí, ok?

A imagem que ilustra este post está disponível em:



Há exatamente 1 ano, 17 de maio de 2019, eu iniciava uma série de palestras, bate-papos. No melhor das definições, tive a oportunidade de conversar com os leitores acerca do meu livro Um estranho para o céu.
Para celebrar essa rica experiência, coloquei a máscara e corri no início da noite. Na Pampulha? Não. Nem pensar. Foi em uma rua deserta da minha quebrada. Fiz meus primeiros honestos 5 km, desde o início da quarentena.

Refiro-me ao confinamento social, em razão da pandemia causada pelo COVID-19.

Nessa difícil corrida, correram também muitas ideias na minha cabeça, projetos para a médio e longo prazo.

Faço questão de compartilhar com você uma desses insights: criar uma série especial a partir de textos breves da obra de Clarice Lispector. Se você ainda não sabe, este é o ano do Centenário da escritora.
O que você tem a dizer sobre essa ideia?

Você já leu alguma obra dessa autora?

Deixe seu comentário.



Desapareci das redes sociais por um templo, dentro desses séculos da chamada quarentena. Este post será lido por, no máximo, umas três pessoas. Não faço nenhuma questão de sair compartilhando essas linhas dispersivas por aí.

Não foi nada grave.

A FAMÍLIA
Estamos em algum porão do caos, ouvindo diariamente os gritos estridentes da Louca da Esquina.

RETRATOS DA SOCIEDADE
A ignorância, o medo, a hipocrisia e a covardia têm interpretado com êxito seus respectivos papéis nos palcos do Brasil.

VIDA DE PROFESSOR
Nunca trabalhamos e aprendemos tanto em tão pouco tempo. Estamos mergulhados no universo das plataformas, links, tutoriais, aulas síncronas e assíncronas.  O “Teams” do Office 365 sabe bem o que estamos enfrentando.

VIDA DE ESCRITOR
Pela primeira vez na vida, sinto que estou sendo escrito e descrito em uma história. Acredito que o narrador dessa trama toda, às vezes, recolhe e nos acolhe nesses fragmentos, travas e trevas que ainda não temos luvas para sentir.

Crédito: obra que ilustra este post:  Transverso - Caetano Dias/ Galeria Paulo Garzé, Salvador

... farelos por aí ... 

Há quase sete anos eu não me desconectava... por uns trinta dias. Adianto: só foi possível vencer esse desafio na virada de 19 para 2020.

Aproveitei as “férias escolares” para a quase completa desconexão das redes sociais.

Pedi licença aos grupos de trabalho (WhatsApp), deixando claro que em fevereiro eles poderiam me adicionar novamente.

Na sequência, decidi que postaria o mínimo de fotos e notícias. Só compartilhei posts de suma importância, de acordos feitos no ano anterior.

Desliguei-me um pouco. Não. Desde 2013, eu não me afastava tanto das redes.

Uma experiência incrível.

Fui fazer outras coisas: carregar tijolo, peneirar areia, ajudar a tirar o nível, olhando a marca d’água na parede com muito cuidado, no desequilíbrio e no sem jeito que sempre fui. Acompanho de perto a reforma da minha casa.
Com a reforma (aquela bagunça dos virados), tivemos que sair do lote. “Por conta de umas questões paralelas”, estamos morando em um barracão na quebrada mesmo.

É nesse barracão com apenas três cômodos que escrevo este texto. Lá fora cai uma chuva medonha, dessas que o Sudeste não recebia há muitos e muitos anos. Porém não quero tratar desse assunto, ele já está em todos os noticiários. Só se fala nisso.

Quero lhe contar essa outra experiência:

– Viver num barracão, percorrendo os becos dia e noite, tem provocado em mim algumas arruaças, pensamentos múltiplos, coisas que o mundo vê como conflitos mínimos.

No momento, os microrrelatos do beco, os diálogos estão provocando um quase-curto-circuito na minha escrita. A realidade em farelo, migalha, tudo misturado nos fios de cabelo branco.
No mês de março, dentro daquela sessão “Crônica de Quinta”, pretendo publicar esses recortes absurdos do beco. O que acha da ideia?

Mas antes da publicação dos próximos textos, quero lhe agradecer por acompanhar meu trabalho; seja o de escritor; seja de professor; seja o de produtor cultural.  

Estamos de volta!

... farelos por aí ...

Detalhe: todas as imagens são da minha quebrada! 


Atenção, livreiros! Esse post é dedicado a todos vocês. 

garimpo das bolhas de sabão é o quinto livro da minha carreira, chega com 20 narrativas curtas, que não são crônicas nem contos, mas ... “migalhas”

curiosidade:  garimpo celebra os seis anos de escrita na rede. 

onde comprar: na Book! Trata-se da empresa que vai distribuir o livro em todo o estado de Minas Gerais. 
Contatos: (31) 3421-5649
E-mail: atendimento@bookdistribuidora.com.br 







Incentivo à leitura no Colégio Santa Maria Minas Floresta.

Na última sexta-feira 13 (set), estreei a série “Uma traça na minha sala”. A “invasão cênica” ocorreu nas turmas do 4.º e 5.º anos do Ensino Fundamental e contou com a participação dos alunos e professoras.

Nesse breve encontro, no papel de uma traça, falamos da importância da leitura, lemos o livro “Como nascem os pássaros azuis”, de Walter Lara; discutimos sobre as aventuras da célebre “Chapeuzinho Amarelo”, de Chico Buarque, com ilustrações do Ziraldo e ainda tive tempo de responder algumas perguntas sobre o processo de criação literária.
Foi um encontro mágico!  Agora é aguardar o convite para mais invasões...


Ficha técnica:
direção: Leandra Pacífico
concepção e seleção de texto: A menina do Baú Vermelho
atuação: Farelo

Gosto mesmo é de estar com os leitores! Não importa a idade, mas quando sou chamado para conversar com a crianças e adolescentes sobre o trabalho do escritor... Hummm!  Faço festa com as palavras, viajo para reinos distantes, embaralho o final das histórias e, claro, ficamos emocionados.


Na biblioteca do Instituto Ramacrisna, que fica na cidade de Betim, não foi diferente. Convido-lhe a ler essa sequência de fotos e a descrever as impressões desse encontro mágico com a literatura.  








No dia 05/06/14 tive um inesquecível encontro com o poeta Libério Neves. Para entender um pouco o motivo da minha alegria, já vou avisando que aguardava por esse momento há 05 anos. Fui professor da sua neta. Em abril de 2009, o escritor me enviou de presente um dos seus títulos, “Voa, palavra”. Mas não vou falar das minhas impressões, nesse primeiro momento. Quero lhe (re)apresentar  um pouco desse grande artista.


Libério Neves despertou seu encanto pela língua portuguesa no curso de Direito da UFMG. Nessa época, apaixonou-se pelos recursos expressivos da escrita, pelo respeito com que os mestres atribuíam à língua pátria.
Encanto e respeito presentes em sua obra, em sua pessoa, em seu presente. Ao conversar um pouco com o poeta, temos a sensação de que estamos ouvindo um grande compositor, pela escolha das palavras, pelo ritmo que conduz os fios da meada.
Embora grande parte da sua obra seja voltada para o público infantil, o seu livro de estreia, “Pedra Solidão” (1965), é para adultos. É dessa obra o seu poema mais conhecido, “Pássaro em vertical”. 
Sobre escrever para crianças e adultos, Libério Neves deixa claro o respeito ao potencial dos seus leitores. Em outras palavras, o poeta não separa muito essas denominações. 
Eu escrevo para a criança que sou. 
E para a criança que sempre serei.”

II. Trabalho de revisor de textos
É bom destacar que Libério Neves atua nessa área há mais de quatro décadas. Ele é, sem sombra de dúvida, um profundo conhecedor da gramática normativa. Trata o texto dos outros escritores com enorme respeito e sinceridade. Sabe de quem ele era considerado o revisor de confiança? Bartolomeu Campos de Queirós. Precisa dizer mais?

III. Os poetas do mestre

Libério Neves trocou correspondências com Affonso Ávila, Carlos Drummond de Andrade, Dantas Motta, Henriqueta Lisboa, José Paulo Paes, Oswaldo França Júnior e Silviano Santiago. Um time de escritores para o mundo inteiro aplaudir. Ao se referir aos seus três poetas prediletos, ele declamou os versos abaixo:


“A HORA QUE
O DRUMMOND JOGA
A CASCA DA BANANA
F         O             R         A
O CABRAL CATA
E FAZ UM POEMA
S           O         B            R       E
A CASCA DA BANANA”
Sentados na sala da Editora Lê, eu ouvia encantado a experiência do senhor Libério. A sua “música verbal” é sedutora por demais. Muitas imagens vinham à minha mente. Séculos e séculos da boa literatura naqueles poucos minutos. Fiquei mais menino, mais leve, tocado pelas palavras do mestre. Confesso que, às vezes, eu mexia no sofá para me certificar se tudo aquilo era de verdade.
Sabe as histórias que a gente ouve de um Drummond com Mário, de uma Clarice com um Lúcio Cardoso? Eu estava ali, no meio de um monte de relatos, com o principal representante do Concretismo em Minas, com o poeta que conviveu com Murilo Rubião e Emílio Moura. Ao lado de um artista que acredita “mais em motivação”. Numa entrevista ao jornalista João Pombo Barile, Libério Neves disse:
“Imagina. Um dia você acorda e diz: hoje estou inspirado, vou escrever um poema. Mas sobre o quê, o que vai te motivar a escrever? Inspirado em quê? A inspiração existe, mas motivação a dirige”.  (BARILE, João Pombo. Suplemento Literário de Minas Gerais, 2010, p.7)
         Nessa “linha de poesia mais sintética, mais descarnada, mais despojada da gordura de adjetivos e coisas assim”, Libério Neves me contou que a composição do livro “Voa, palavra” surgiu a partir de vários passeios ao zoológico de Belo Horizonte, das visitas aos pássaros que realizava com uma de suas filhas.
Na hora do café servido pela equipe da Editora, com direito as maravilhas de Minas, descobri o outro lado do poeta. O "danado", com todo respeito, é muito bom de anedotas. Tinha uma história, um causo para cada assunto. Um astral elevadíssimo. Não tinha como não sorrir. O meu sorriso era assim meio abobado, sabe? Talvez porque o encontro estivesse chegando ao fim.
Abraçamos-nos. Um abraço forte, daquele de vovô, bem apertado. Desci a Rua Januária .........leve, carregando dois livros autografados e com uma enorme alegria. Muito obrigado, Clarisse Bruno, Carminha, Alencar, Everson e todos os funcionários da Lê que promoveram esse inesquecível encontro. Libério Neves, muito obrigado pela prosa e muito sucesso nesse rico universo de prosa e verso.

Alfredo Lima, Silvana de Menezes e Paulo Fernandes 
A ENTREGA DO PRÊMIO

Desde a criação do projeto “Livros em todo lugar”, em 2013, a maior demanda foi de livros do universo infantojuvenil. Pensando na importância da literatura brasileira e, claro, nessa procura ao longo dos últimos cinco anos, decidimos homenagear uma obra por ano! Não se trata de um prêmio. Não é um concurso. É uma das formas que encontramos de agradecer aos escritores do Brasil.

Em nome de todos os colaboradores do Projeto, com enorme satisfação, informamos que a obra homenageada em 2018 pelo “Livros em todo lugar” é: MENINAS, BAH!   


A OBRA HOMENAGEADA

No livro “Meninas,Bah!”, Deco, o narrador, nos conta a história da chegada de sua irmãzinha que causa grande decepção, pois afinal, na visão dele, meninas não sobem em árvores destemidamente, não brincam de lutar espadas e, muito menos, fazem concurso de distância de xixi em pé. 

As dificuldades em lidar com a irmã como amiga e companheira são muitas, mas com passar do tempo, Deco percebe que pouco importa a diferença embaixo da fralda. Ele e a irmã não são diferente só pelo sexo. o que os diferencia mesmo são as ideias, pois o mundo, na verdade, se divide entre os que amam e os que não amam. O livro nos possibilita uma boa conversa com as crianças em relação ao respeito, as diferenças, amor e amizade.

"A menina do Bau Vermelho" com a autora do "Cabelinho Vermelho"

CONHECENDO A AUTORA

Silvana de Menezes é artista plástica, escritora, cineasta e cenógrafa e conta com vários títulos publicados para crianças e adolescentes.


"SÓ FORÇAS!" 

Essa é a expressão que um artista e sua equipe, aqui mesmo da nossa quebrada, empregam para demonstrar apoio, carinho e afeto aos desafios que enfrentam pelo caminho. Um salve para todos que colaram nessa iniciativa do “Livros em todo lugar”, em especial, o parceiro Paulo Fernandes.  Gratidão ao pessoal da Na Tora Design que fizeram esse troféu maravilhoso e que tanto encantou a artista Silvana de Menezes.   


Na manhã do último sábado eu e minha família tivemos a honra de adquirir o livro Meu baú de histórias, de Paulo Fernandes, na SCAL – Colégio Loyola (BH). Lá no stand da Cora Editora mesmo já pegamos o autógrafo. Também não perdemos a oportunidade de fazer uma foto para registrar o momento.

À tarde, Cecília, a menina do “Baú Vermelho”, após ler Meu baú de histórias do nosso amigo, gravou um vídeo sugerindo-o. Naquela altura, eu já tinha lido a narrativa duas vezes. Fiquei um bom tempo diante do tesouro e um filme veio a minha mente, desenrolando-se em cenários brilhantes, círculos de afetos, e imagens de eterna gratidão. Peço-lhe licença, caro leitor, ilustre leitora, para descrever (ou pelo menos tentar) um pouco do que senti (naquelas horas) e do que (re)vivo agora, escrevendo sobre o livro.


Para quem não sabe, o primeiro contador de histórias que minha filha mais velha conheceu foi o artista Paulo Fernandes. Tudo aconteceu na estreia do projeto “Livros em todo lugar”, no ano de 2013, lá na principal praça da nossa quebrada. Uma manhã de domingo que entrou de vez pra história.

Paulo Fernandes inaugurou o projeto nos presenteando com histórias, marcando de vez o interesse da Cecília por histórias. Tanto que na segunda edição, ela já tinha adquirido seu baú de histórias, inspirada nas aventuras e lições do contador. Mágico! 

De lá pra cá, Paulo Fernandes leu e indicou centenas de histórias no seu canal “Ler é criar asas”, um projeto magnífico voltado para crianças, professores, papais e mamães. Soma-se a essa iniciativa a contação de histórias em diversos espaços, a organização de rodas de leitura, entre outros eventos diretamente ligados ao universo da literatura. Quem convive com Paulo Fernandes sabe da paixão, do envolvimento, do amor que ele possui pelos livros.


(Meu caro, abrir o baú e saber que estou entre uma das pessoas a quem você dedicou o livro... deixou-me emocionado, engasgado mesmo. Tanto que fiquei sem palavras, pois não consegui agradecê-lo pessoalmente. Espero que com este post, eu consiga, viu? É a primeira vez, mano, que um escritor me dedica uma narrativa infantojuvenil. Não vou mentir: fiquei esfarelado de emoção, ... em estado de gratidão)   

Agora, Paulo Fernandes estreia na literatura, presenteando-nos com Meu baú de histórias. Convido-o(a) a  conceber esse baú como um tesouro, desses que ouvimos nas histórias de todos os tempos, ventos e direções. O que há no baú? Um pouco de lições?  Diversas emoções você vai encontrar lá. Para conhecer o mistério, bem,  é preciso abrir o baú.

Bem, mas depois de ler essa história, você verá que é preciso cuidar do baú, carregá-lo para todos os lados. Paulo Fernandes vem fazendo isso desde muito, muito tempo. Como assim? Você não sabe?  Num é? É verdade: o moço carrega um bauzinho, entre tambores e instrumentos de magia. Ah, tem mais:   o baú também está inscrito no seu corpo, ora! Agora, chega em forma de livro. Está pensando que é brincadeira?

Então, não fique de bobeira, adquira já seu exemplar! Meu baú de histórias traz uma narrativa leve, engraçada e muito prazerosa. Assim, como a Cecília e tantas outras crianças (e papais) vocês vão se encantar com o livro.

No próximo sábado, oh, tem lançamento! 



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