15 de outubro de 2020

 Adoraria que mesmo com essas turbinas de avião caindo em nossas cabeças, com esses ventos irônicos assoprando o bigode da nossa hipocrisia...

Amaria que ele voltasse para casa, chegasse arrancando os uivos dos vizinhos, que sacudisse os portões estragados da rua ...

Gostaria, claro, que ele nos deixasse pegar no colo, acariciar sua barriga que depois dessa ventura carrega o incêndio da fome.

Não. Ele não atendia pelo nome. Não deu tempo de colar o anúncio na rede. Quando voltamos ele se foi e parece que não vai mais voltar.

É, caro D, a saudade do nosso gato bateu.

... farelos por aí ...

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