Ao
certo, não sei de quem herdei o hábito. Herdamos. Meus irmãos mais velhos
também apreciam. Um porque é artista dos instrumentos musicais (um luthier), constrói
pandeiros, tambores, caixas de folia e kalimba.
O
outro é pedreiro, concentra-se tanto nas bases da construção quanto nos
detalhes do acabamento. Com suas diversas ferramentas, vai construindo abrigo e
conforto ao mundo dos lares. Por isso a herança lhe é demasiadamente necessária.
Somos
herdeiros de um hábito comum: ouvir música enquanto executamos outras
atividades. Ao contrário do que se pensa, com a gente, os gêneros musicais
escolhidos acalmam, relaxam e, às vezes (quase sempre), orientam decisões,
jogam luz em nossos passos.
Há
uma música para cada minuto dos nossos dias.
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