*Autor: desconhecido
O amor
anda tão desvalorizado... pense bem, quantas vezes dizemos um "eu te
amo" totalmente da boca pra fora? Mas o que você estava sentindo realmente
era isso? Era amor? Aquele representado em livros e comédias românticas ou
qualquer filme "água com açúcar"? É diferente estar apaixonado por alguém e amar
alguém.
Um é o
caminho para o outro, mas muitas pessoas o confundem. Não que eu seja a melhor
pessoa para falar sobre isso.
O amor é um assunto tão clichê, que agora ele está desaparecendo. É difícil pensar na banalização de um sentimento que desde pequenos somos ensinados a conviver, incentivados a procurar nossa "metade da laranja".
A autossuficiência é importante? É. O amor próprio também? Mais do que tudo.
Mas necessitamos de alguém para amar, e para nos amar também. Encontrar aquele para nos completar, aquele que nos cativa, nos apoia, a quem nosso coração pertence.
É comum ver casais espalhando felicidade com seus corações cheios de esperança e desejos secretos. Sempre quis encontrar uma pessoa que acolha minha alma e me envolva em seus braços em um abraço sem fim.
Mas o amor, consequentemente anda em conjunto com a dor. Não é à toa que rimam. Às vezes nem a playlist mais animada engana um coração machucado.
Tive
minhas decepções, não nego, mas vale a pena sofrer por um amor, mesmo que seja
um sentimento passageiro. Os ensinamentos só aparecem quando o sofrimento já
passou.
Como uma nova possibilidade batendo à minha porta, me apaixonei novamente.
Nunca me
senti tão ansiosa para me decepcionar. Dessa vez é diferente, pelo menos eu
acho que é diferente. Esse cara especial invade meus pensamentos e completa
minha alma. Vê através da minha mente, me conquista em seu olhar enigmático,
devaneia sem saber meu segredo. Considerando que com a inspiração certa, a
imaginação vai longe, ele colorirá os meus dias enquanto essa paixão viver, e
enquanto seu café esquentar o meu coração.
É cedo
demais para desistir ou tarde demais para tentar?
*Ao participar da Oficina, o autor não quis se identicar, muito menos criou um pseudônimo.
*Ao participar da Oficina, o autor não quis se identicar, muito menos criou um pseudônimo.
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